quarta-feira, 27 de maio de 2009

Nossa introdução a análise

Neste trabalho aprenderemos sobre o que é, e qual a função da assessoria de imprensa da Prefeitura de Nova Odessa. Quais suas estruturas materiais e humanas, e como são vinculados os materiais fabricados pelo setor.
Junto à equipe de comunicação da Prefeitura tivemos a oportunidade de esclarecer nossas duvidas e pudemos observar sua rotina.
Esperamos transmitir as informações obtidas através desta experiência, da maneira mais clara possível, para que assim como nosso grupo, todos possam compreender que o jornalismo é como as informações, sem fronteiras!

domingo, 24 de maio de 2009

Nossa busca pelo começo da Assessoria de Imprensa

O trabalho de uma assessoria de imprensa foge de uma tarefa rotineira, como o desempenhado em redações de jornais impressos ou emissoras de rádio e televisão. No livro “Assessoria de Imprensa – Como Fazer”, o autor Ribaldo Chinem sugere que esse trabalho exige conhecimento técnico e uma consciência ética de suas influências na opinião pública. È uma área que exige muito, pois requer do profissional uma sistematização que possibilite exercer a profissão com correção.

Segundo Manuel Calos Chaparro, em seu texto “Cem anos de Assessoria de Imprensa”, foi o jornalista americano Ivy Lee quem começou os primeiros passos das atividades de uma assessoria de comunicação, quando conseguiu transformar a imagem de Rockefeller, à época, o mais impopular homem de negócios dos Estados Unidos. Lee acumulava informações sobre os clientes, suas atividades, e sobre o contexto em que atuava, atividades peculiares, nos dias de hoje, a uma Assessoria de Comunicação.

No Brasil, as práticas de assessoria de imprensa e relações públicas surgiram após a Segunda Guerra Mundial, com investimentos por parte das empresas multinacionais. O contexto social da década de 60 favorecia ao mercado de trabalho jornalístico, o público era ávido por informação, e o governo desejava ardentemente fazer propaganda política de si. É nessa efervescência que se consolida a comunicação social no Brasil, porém, bastante castrada pelos departamentos de imprensa dos órgãos governamentais.
Foi neste contexto que surgiu, em meados de 1961, a assessoria de imprensa da Volkswagen, pioneira no Brasil, em se tratando de setor privado. Foi fundada pelos jornalistas Alaor Gomes e Reginaldo Finotti, ambos profissionais de redação da época.

A Assessoria de Imprensa que, apesar do nome sugerir, não está a serviço da imprensa, mas faz contato a partir da empresa e se relaciona permanente com ela. Porém, engana-se quem imagina que o trabalho de uma Assessoria de Imprensa se restringe apenas ao envio de texto para as redações de jornais e de sua eventual publicação.
As empresas compreenderam que é preciso trabalhar a comunicação integrada à organização. Antes, o trabalho de Assessoria de Imprensa era visto somente como uma tarefa de ser relacionar com mídia. Hoje, a comunicação engloba clientes, acionistas, fornecedores e funcionários. Houve uma sofisticação dessas relações, partindo de uma idéia simples, a de comunicação e diálogo exigem transparência.

Saiba mais: “Assessoria de Imprensa, como fazer”, de Ribaldo Chinem; “Cem anos de assessoria de imprensa”, de Manuel Calos Chaparro; “Jornalismo empresarial – Teoria e Técnica”, de Gaudêncio Torquato; “Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia”, de Jorge Duarte.

Assessoria de Imprensa da PMNO

A Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Nova Odessa foi reformulada em 2005, quando foram adotadas as ferramentas inexistentes (ou existentes apenas de maneira insipiente) até então.

A equipe atual implantou um sistema muito mais abrangente de clipping, passando a fazer clipping eletrônico, distribuir imagens digitais, reformulando o mailing digital e o mailing impresso, criando pastas de acompanhamentos dos assuntos mais relevantes e polêmicos, houve a criação de uma equipe de Publicidade e Propaganda para comunicação direta com o cidadão, e principalmente, a implatação da Política de Comunicação oficial, baseada na centralização da renomeada Assessoria de Comunicação da Prefeitura como canal único de contato do Poder Público Municipal com a mídia.

Nosso Jeito entrevista os Jornalistas da assessoria

Correria, troca intensa de informações e produção instantânea de material. Quem visita uma Assessoria de Imprensa, seja no poder público ou na iniciativa privada, tem a nítida impressão de estar em uma redação de jornal ou agência de noticias. A equipe do blog Nosso Jeito esteve na assessoria da Prefeitura Municipal de Nova Odessa, na Região Metropolitana de Campinas.

A Assessoria é responsável pela divulgação de todas as noticias envolvendo o Poder Executivo, além de servir como elo entre a prefeitura e os órgãos de imprensa interessados em entrevista e informações. Para Vagner André Salustiano, coordenador de comunicação novaodessense, os trabalhos da assessoria são típicos de um jornalista de formação. “É essencial. Ser jornalista é muito mais do que dominar a técnica. Apenas a faculdade fornece a base ética, técnica e estética que forma um bom profissional, principalmente através do contato com os professores e da amplitude do currículo, que deve incluir matérias da Sociologia, Antropologia, Psicologia, Política e Teologia que, fora da faculdade, um meto “tecnólogo do jornalismo” jamais obteria", salientou.

O chefe do setor trabalha das 10 as 19 horas, eventualmente, em eventos da PMNO; a qualquer hora, no plantão de Assessoria de Imprensa (geralmente por telefone celular). Durante sua rotina, ele organiza o clipping, faz releases, responde a imprensa, exerce a função de chefe de cerimonial em diversos eventos, até mesmo é o próprio cerimonialista. Sua equipe é formada por 3 jornalistas, 1 fotógrafo e 1 publicitário. Vagner possui uma sala própria, que tem acesso pela sala da assessoria mesmo, todos possuem mesas e computadores individuais, também utilizam-se de equipamento fotográfico digital de qualidade.

Outra jornalista que atua no setor é Luciana de Luca. Experiente, com passagens por emissoras de rádio, jornais e outros veículos, ela enumera quais as principais dificuldades enfrentadas em seu trabalho. “Acredito que a maior dificuldade é driblar os colegas de profissão que se acham Deus, ou seja, pensam que estão acima de tudo e de todos. Este tipo de profissional manipula a informação, burla as regras, passa por cima das pessoas para conseguir o que quer. Acho que isso é o pior.”, lamenta.

Sobre os impactos da internet no jornalismo, uma ferramenta indispensável no seu trabalho, Luciana de Luca é enfática. “Claro que as matérias são concisas e objetivas, e algumas matérias são as conhecidas “não matérias”, como por exemplo, “mulher melancia vai à praia de biquíni”. Mas a rapidez com que as matérias de verdade chegam até nós me fascina. Adoro a internet”, explicou.Por fim, Vagner Salustiano deixou uma mensagem a equipe do Nosso Jeito, falando sobre o principal desafio de um jornalista. “Nós temos que saber dosar o interesse público com o ‘interesse do público’, e não cair no caminho fácil do sensacionalismo e do ‘diversionismo’. Esse é o desafio”, concluiu.

Uma novata entre duas “feras”– Ser aluna mesmo depois de formada!

Sabe aquela conversa "é na prática que se aprende"? Entre tantas profissões, as ligadas à comunicação são as que mais dão valor ao ditado, jornalismo, claro, é uma delas. Sou jornalista, hoje de formação, e de profissão. O nome do cargo não é esse, mas felizmente, após um ano e quase meio após a formatura, trabalho e minha área, e aprendo.

Sou assessora de imprensa (com nome de assistente de planejamento) da Prefeitura de Nova Odessa. Fui contratada em 3 de março de 2008, e minha formatura foi no dia 28 do mesmo mês. Este é meu primeiro trabalho na área.

Muitos dos meus colegas de faculdade hoje estão empregados na hora, mas não esqueço dos que ainda não estou, portanto, repito sempre que tenho sorte por estar empregada com pouco tempo de formação, até porque nunca tive uma experiência jornalística antes disso, durante a graduação.

Isso vai acontecer com os novos estudantes, e aconteceu comigo. Quando estiverem no primeiro e segundo anos, vão aparecer vagas de estágio para alunos do terceiro e quarto anos, vão aparecer vagas de estágio para primeiro e segundo. Eu, que não pude fazer estágio não remunerado por não poder trocar um emprego em que recebia, tive uma certa desvantagem na tal da prática enquanto acontecia a graduação. Portanto, vai um conselho, aos que puderem ter um estágio não remunerado, vá atrás dele. E procurem estágio, seja no primeiro, segundo, terceiro ou quarto ano. Tenho uma certa mágoa, até de mim mesma, de não ter tido um.

Vamos aos resultados do pós formatura. Com a formação concluída, o que sabia era o que os professores tinham ensinado, e eu absorvido. Mas com a prática, aprendi que temos que ir além, e muitas vezes esquecer o que aprendemos lá atrás, por uma troca por novos conhecimentos.

Tenho dois colegas jornalistas dentro da Assessoria. O Vagner Salustiano, o chefe, e a Luciana de Luca, a outra assessora. Hoje tenho dois professores, que estão há mais de um ano comigo, e já me ensinaram muito, e ao invés de pagar, recebo para aprender.

Aqui aprendi muitas praticas de Assessoria de Imprensa, coisa que não aprendi na faculdade. Posso dizer que aqui aprendo com eles dois, a matéria que não existia na grade da Unimep.

Na Assessoria, as dificuldades vão além do entrevistar e escrever, que é uma de várias de nossas tarefas aqui. Com os meus professores voluntários aprendi a falar melhor em rádio, e até ao vivo, aprendi a desenvolver leads com mais eficácia, aprendi a fazer clipping, algo que nem sabia da existência e analisar quais matérias são de interesse do nosso assessorado, o prefeito, entre outras trilhares de coisas, que desempenho, das 8 às 17h (quando não muito mais), de segunda à sexta-feira, e aos sábados, em eventos especiais.
Como professores, se eu pudesse dar nota a eles, seria 10. Como aluna, espero ainda aprender muito mais. Se eu mereço 10? Prefiro deixar para o fim.

Mirela Leme

Fique por dentro de todo nossa análise > http://gdoisnossojeito.blogspot.com/2009/05/nossa-introducao-analise.html

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Nosso Jeito em Brasilia!

O julgamento da exigência de diploma para jornalistas, inicialmente previsto para o dia 1º de abril, uma quarta-feira, em sessão do STF (Supremo Tribunal Federal), em Brasília, sequer chegou a ser assunto do dia. O blog Nosso Jeito esteve lá, com os enviados especiais Vladimir Catarino e Natália Scudeller. Cerca de 40 alunos, dos diversos semestres do curso de Jornalismo da Unimep (Universidade Metodista de Piracicaba) estiveram presentes. Os ministros da corte incluíram a discussão do assunto no julgamento de uma ação que questiona dispositivos da Lei de Imprensa.

No período da manhã, os integrantes da caravana aproveitaram para conhecer alguns pontos mais conhecidos da capital federal.O Congresso Nacional e a Esplanadados Ministérios foram os locais mais elogiados. Durante a tarde, na principal missão da viagem, os estudantes participaram de manifestação, em frente ao prédio do STF,em defesa da exigência do diploma de jornalista.

O recurso extraordinário sobre a exigência do diploma, que seria julgado, tem como relator o presidente Gilmar Mendes. A ação foi apresentada pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo e pelo Ministério Público Federal, contrários à exigência de formação superior. No entanto, o projeto foi adiado pelo STF, para uma data ainda não definida.

Em novembro de 2006, o Supremo garantiu o exercício da atividade jornalística aos que já atuavam na profissão mesmo sem registro no Ministério do Trabalho ou diploma de curso superior na área.

terça-feira, 12 de maio de 2009

O Nosso Dia!

7 de Abril - Dia do Jornalista!

Dia especial, para todos os que possuem o prazer de informar as pessoas, todos os que desejam a ubiquidade, todos os que se revoltam por aqueles que são punidos injustamente e que também revoltam-se por saber que existem culpados em liberdade.

Dia especial, para todos os que mesmo sendo os mais profissionais possíveis, não deixam de ser humanos e permitem que as lágrimas corram no seu rosto quando se lê, na pauta, uma notícia ruim ou que se alegram quando algo bom acontece.

Ser jornalista é mais do que simplesmente relatar os fatos, é se envolver com o mundo de tal maneira que, ao invés de sangue, corre experiências pelas veias. Não existe limite, não se há fronteiras, apenas informações, mesmo que tenhamos que nos infiltrar em outras áreas, em outros contextos, o importante é poder depois de tudo compartilhar, esclarecer!

Como já li em outro blog, de uma formada jornalista:
"Uma coisa é certa, o bom do jornalismo é poder aproveitar o melhor das outras profissões, vivenciando momentos únicos para fazermos nossas matérias".
http://ludeluca.blogspot.com/

Parabéns aos futuros e aos já formados Jornalistas!

Por Nayara Carolini de Oliveira
Criado em 9 de Abril de 2009

O Jornalismo com o passar do tempo! (Contemporâneo)

Através da tecnologia em constante evolução, a sociedade tem conquistado um acesso às informações de forma cada vez mais rápida e em diversos veículos. As novas mídias e seus suportes têm possibilitado que as pessoas se inteirem dos assuntos e das informações que, muitas vezes, acontecem a quilômetros de distância. Isso faz com que o jornalismo contemporâneo se adeque a esse ritmo intenso de busca pela noticia. Essa tendência faz com que, invariavelmente, somente os meios de comunicação que estejam preparados para absorver esse mercado possam sobreviver. Como exemplo, temos os chamados grupos multimídia, que aliam informações em tempo real, no rádio e na internet, com um jornalismo mais investigativo, nas revistas e jornais. Somente dessa forma as necessidades de conhecimento da sociedade serão atendidas.

Informações: Interesse DO Público ou Interesse Público?!

É possivel encontrar informações de interesse público nos noticiarios de hoje, mas é dificil dizer que o interesse público é o norteador das informações jornalísticas. Nos tempos modernos, as pessoas tem buscado informações rápidas e fáceis de serem interpretadas, fato favorecido pela tecnologia e as adaptações instântaneas da modernidade.

Ao nosso ver, a própria sociedade prefere limitar-se aos conhecimetos "superficiais" do seu próprio entorno geográfico. Digamos que dificilmente uma pessoa que não possui o hábito de estar integrado aos assuntos administrativos, sentará em seu sofá e ficará atenta à pauta da reunião extraordinária da Câmara Municipal, enquanto pode ficar a par dos resultados de campeonatos esportivos ou saber os resumos das novelas, entre outras informações que na verdade são de INTERESSE DO PÚBLICO e não de interesse público!

Também existe o fator econômico, com uma grande concentração de recursos financeiros em pequenos grupos de comunicação, o interesse público acaba ficando em segundo plano, principalmente nos grande centro urbanos. Como os principais financiadores desses recursos são os governos e as empresas de grande porte, o norte jornalístico se preocupa também em não entrar em choque de interesses. Muitas vezes, noticias são suprimidas, ou então modificadas, para que a imagem desses investidores não seja prejudicada. A publicidade é o principal meio de “arrecadação de renda” das empresas de comunicação, causando a necessidade de um trabalho conjunto entre redações e departamentos comerciais.

Os marcos para o desenvolvimento do Jornalismo

Assim como todo processo de desenvolvimento é marcado por etapas, o Jornalismo também se deu dessa maneira. Podemos perceber que o primeiro marco no desenvolvimento do jornalismo foi o surgimento da oralidade, ou verbalização. Posteriormente, a invenção da escrita foi outra etapa importante nesse processo. O alfabeto muda a maneira do individuo pensar e transmitir suas idéias e pensamentos. Outros fatores principais nesse desenvolvimento foram às criações do papel e da imprensa, que provocaram uma verdadeira história do jornalismo.

O jornalismo desenvolveu, entre outras formas, acompanhando a evolução do sistema econômico, através da publicidade. Os avanços tecnológicos e a liberdade dada pelas reformas políticas garantiram mais autonomia e certa independência. O desenvolvimento das máquinas, como a fotográfica e o telégrafo também foi considerado imprescindível para este progresso.

Para os consumidores desse jornalismo, os avanços foram a alfabetização e a urbanização, com a conquista de direitos, como a democracia.

Prazer...Nosso nome é o Nosso Jeito!

Com nossa fonte, com nossa escrita, com nossa compreensão envolvida, com nossas palavras, com nossos créditos e descréditos. Assim, chegamos a conclusão que Nosso Jeito seria nosso cartão de autenticidade e ao mesmo tempo, a nossa cara de mostrar para todos o que nós mesmos ainda estamos aprendendo!